sexta-feira, 8 de maio de 2015

Virtualização de Servidores

        Como vimos no post anterior, a virtualização pode ser definida, de forma simples, como  uma tecnica  que cria um ambiente virtual que simula um o real, proporcionando a utilização de diversos sistemas e aplicativos sem a necessidade do acesso físico à máquina. Existem vários tipos de virtualizações, dentre eles está a virtualização de servidores que será abordada no post de hoje.

       A virtualização de servidores  nos da a oportunidade de executar, simultaneamente, vários sistemas operacionais em um único hardware ou máquina virtual, ou seja, é uma técnica que executa servidores virtuais em um servidor físico. Esse processo ocorre, pois existem programas que geram Virtual Machines ou VMs que simulam componentes físicos de um computador, dando a oportunidade que para cada máquina virtual seja instalado um sistema operacional diferente.



               Quando a virtualização é do tipo completa, ela pode se dividir em duas partes:

  • Hypervisor tipo 1:
        O hypervisor tipo um conhecido como nativo ou  bare-metal, é um software que interage diretamente com o hardware da máquina física. Assim as máquinas virtuais rodam diretamente sobre ele.
          Ele é inteiramente independente do sistema operacional do host. O Hyper-V é um exemplo de hypervisor de tipo 1.

  • Hypervisor tipo 2:
        O hypervisor do tipo dois, também conhecido como hosted, possui uma camada a mais além da camada do hypervisor e ambas estão sobre o sistema operacional do host.
         Essa nova camada permite, por exemplo, troca de arquivos entre o software e o host com o ambiente virutal, além de permitir que usuários executem aplicações paralelas ao ambiente virtualizado. Esse tipo de processo não é permitido no hypervisor do tipo bare-metal.
          O Virtual Server é um hypervisor de Tipo 2.





          Quando precisamos decidir qual hypervisor usar levamos em conta qual situação ele será aplicado. Para o primeiro tipo, por exemplo, por estar ligado diretamente ao hardware, ele possibilita um número maior de opções de acesso, trazendo assim mais desempenho. O segundo tipo, proporciona uma maior compatibilidade com o hardware, que permite executar o software de forma mais ampla nas configurações do hardware, esta não sendo possível no tipo 1.

                 Quando utilizamos um hypervisor para a solução de problemas, o aproveitamento dos recursos de hardware podem ir até 90%, quando normalmente chegam aos 20%. Isso acontece porque o hypervisor tem como maior objetivo usar todos os recursos e gerenciar o funcionamento para resolver por exemplo a incompatibilidade de recursos.

                  A virtualização traz muitos benefícios para as empresas, pois com ela há a redução de espaço físico, equipamentos , consumo de energia e armazenamento de dados, oferece segurança, além de ser sustentável, pois contribui de forma significativa na redução de emissão de gás carbônico. Porém, como desvantagem, aparecem o grande uso de espaço em disco e o grande consumo de memória RAM.
       
         Atualmente, é muito difícil realizar alguma grande tarefa sem que sem o uso da internet ou algum serviço oferecido pela virtualização.



Referências:
"O que é Virtualização?", por Fabio Eduardo Amaral - http://www.tecmundo.com.br/web/1624-o-que-e-virtualizacao-.htm

"Virtualização de Servidores", por Thiago Handren da Silva - http://www.devmedia.com.br/virtualizacao-de-servidores/30820

"Virtualização de Servidores", Virtue IT - http://www.virtueit.com.br/site/?page_id=432

 "Hypervisor: Segurança em Ambientes Virtualizados" Davmedia - http://www.devmedia.com.br/hypervisor-seguranca-em-ambientes-virtualizados/30993

"Como funciona a Virtualização de Servidores", por Fernando Ulisses - http://www.profissionaisti.com.br/2014/09/como-funciona-a-virtualizacao-de-servidores/

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